Editora: Intrínseca
Ano: 2012
Páginas: 286
Gênero: Juvenil.
Resenha por: Luísa
Nota: ★★★★★ + ♥♥♥
Nota: ★★★★★ + ♥♥♥
Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido baste - o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos -, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em um bom enredo há uma reviravolta, e a Hazel se chama Augustus Wates, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Justos os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.
A história fala sobre Hazel, uma garota de 16 anos que foi diagnosticada com câncer aos 13, e Augustus, que também tem câncer e por isso teve que amputar a perna. Os dois se conhecem em um grupo de apoio para sobreviventes do câncer e desde o primeiro dia já se tornam muito amigos.
Ao decorrer do livro você descobre que Hazel é apaixonada por um livro chamado "Uma aflição imperial" e seu autor Peter Van Houten e então ela apega Gus ao livro também. Mas tem um detalhe, Uma aflição imperial acaba no meio de uma frase, o que os faz acreditar que a narradora morreu, Hazel vive mandando cartas para Peter que nunca a responde, e por isso os dois embarcam em uma aventura para descobrir o fim da história.
No livro tudo acontece tão rápido, a amizade e a confiança deles se estabelece tão depressa e isso me deixou um pouco brava pois nenhuma amizade de verdade é assim. Porém John Green me fez acostumar com este tempo diferente dele em poucas páginas.
A história do livro é muito fofa, te prende e é quase impossível não chorar. Estava preparada para isso pois só recebo elogios do livro, inclusive a capa nos prepara "Você vai rir, vai chorar e ainda vai querer mais - Markus Zusak".
Uma coisa que gostei muito em "A culpa é das estrelas" foi que a maioria dos livros que falam sobre câncer são focados totalmente na doença, e geralmente tem um final feliz
Super indico o livro, não só para adolescentes, mas para todos, mesmo sendo um livro YA.
"Não sou formada em matemática, mas sei de uma
coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o
0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda
maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores
que os outros...Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu
conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter."
- Hazel Grace.